04/10/2011 17:53
Os segredos dos degustadores de café
Os segredos dos degustadores de café
SouAgro
04/10/2011
04/10/2011
Lívia Andrade
Você já imaginou provar mais de 800 xícaras de café por dia? Pode parecer absurdo, mas isso já aconteceu com o provador e classificador de café Fábio Ruellas em época de safra. No entanto, ele não engole o conteúdo: a tarefa consiste em sorver a bebida, jogando-a para o fundo da boca.
“A avaliação acontece quando o café percorre a língua. Busco todos os sabores e atributos positivos e negativos da bebida, depois cuspo”, explica o Ruellas, que além de provador, acumula os cargos de consultor em qualidade de café e desenvolvedor de blends e perfis de torra.
Na verdade, quando se fala em xícaras é apenas força de expressão. O que o degustador prova são amostras de 10 gramas de pó de café (torrado e moído) em 100 ml de água mineral em ponto de primeira fervura. Elas são preparadas por infusão em recipientes pequenos, não necessariamente uma xícara. Ao mexer a mistura, o provador avalia o aroma.
Na sequência, retira a espuma que se forma e deixa o café decantar. A degustação só se inicia quando o pó estiver no fundo da vasilha e a bebida estiver morna. “É preciso se concentrar, puxar o café com intensidade, inspirando o ar ao sorver para perceber melhor os sabores”, diz Ruellas.
No início da carreira, Ruellas conta que ficava elétrico quando provava muitas amostras. “Hoje meu organismo está adaptado”, diz. Embora o provador não engula a bebida, há absorção pela língua. Atualmente, Ruellas prova entre 80 e 100 amostras por dia na safra e 50 na entressafra.
Sua dica a quem se interessa pela profissão é primeiro se familiarizar com o tema por meio da leitura. “O Guia do Barista”, de Edgard Bressani, é sua indicação. O segundo passo é procurar um curso. O salário inicial está em torno de R$ 700, mas um profissional experiente ganha mais de R$ 10 mil
Você já imaginou provar mais de 800 xícaras de café por dia? Pode parecer absurdo, mas isso já aconteceu com o provador e classificador de café Fábio Ruellas em época de safra. No entanto, ele não engole o conteúdo: a tarefa consiste em sorver a bebida, jogando-a para o fundo da boca.
“A avaliação acontece quando o café percorre a língua. Busco todos os sabores e atributos positivos e negativos da bebida, depois cuspo”, explica o Ruellas, que além de provador, acumula os cargos de consultor em qualidade de café e desenvolvedor de blends e perfis de torra.
Na verdade, quando se fala em xícaras é apenas força de expressão. O que o degustador prova são amostras de 10 gramas de pó de café (torrado e moído) em 100 ml de água mineral em ponto de primeira fervura. Elas são preparadas por infusão em recipientes pequenos, não necessariamente uma xícara. Ao mexer a mistura, o provador avalia o aroma.
Na sequência, retira a espuma que se forma e deixa o café decantar. A degustação só se inicia quando o pó estiver no fundo da vasilha e a bebida estiver morna. “É preciso se concentrar, puxar o café com intensidade, inspirando o ar ao sorver para perceber melhor os sabores”, diz Ruellas.
No início da carreira, Ruellas conta que ficava elétrico quando provava muitas amostras. “Hoje meu organismo está adaptado”, diz. Embora o provador não engula a bebida, há absorção pela língua. Atualmente, Ruellas prova entre 80 e 100 amostras por dia na safra e 50 na entressafra.
Sua dica a quem se interessa pela profissão é primeiro se familiarizar com o tema por meio da leitura. “O Guia do Barista”, de Edgard Bressani, é sua indicação. O segundo passo é procurar um curso. O salário inicial está em torno de R$ 700, mas um profissional experiente ganha mais de R$ 10 mil
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